Desde cedo, o futuro detetive Maurício demonstrava uma curiosidade insaciável e uma mente analítica que o destacavam dos outros jovens de sua idade. Fascinado pela ideia de descobrir verdades ocultas e desvendar mistérios, ele mergulhava em livros de investigação com uma dedicação impressionante. Antes mesmo de completar 18 anos, sua biblioteca pessoal contava com mais de 50 obras, sendo a maioria dedicada a temas de investigação privada e policial. Clássicos da literatura, manuais técnicos e até mesmo biografias de detetives renomados faziam parte de sua coleção cuidadosamente organizada.
Os personagens fictícios de romances policiais e as histórias reais de investigadores o inspiravam profundamente. Para Maurício, cada leitura era uma aula prática; ele fazia anotações, montava esquemas e até testava métodos descritos nos livros em situações do cotidiano. Sua paixão ia além das páginas: ele observava as pessoas ao seu redor com um olhar treinado, buscando padrões em gestos, palavras e comportamentos.
Essa vocação natural pelo ofício do detetive não passou despercebida. Professores, amigos e familiares frequentemente o chamavam de "descobridor da verdade", um título que ele carregava com orgulho. Mais do que um passatempo, a investigação era para Maurício uma missão de vida. A cada novo livro, ele se sentia mais preparado para transformar a teoria em prática e perseguir seu sonho de se tornar um detetive de verdade. Afinal, desde a adolescência, ele já sabia que desvendar mistérios era sua verdadeira paixão.
Mas foi no ano de 1997 que o detetive inato colocou em prática a sonhada atividade. E não é à toa que se tornou um dos mais autênticos detetive do Brasil